Défice de vitamina D: uma realidade moderna

Défice de vitamina D: uma realidade moderna

Ainda que seja um país de sol, Portugal é um país com prevalência de défice de vitamina D, a população tem hábitos de vida modernos que levam a uma ausência de exposição solar na duração suficiente e nas horas indicadas. Um exemplo disso é o facto de as crianças brincarem dentro de casa e não no exterior, assim como alterações nos hábitos alimentares que têm igualmente um impacto negativo.
Segundo o Dr. Viriato Horta, médico de Medicina Geral e Familiar “a vitamina D tem vindo a ganhar importância ao longo do tempo. Primitivamente achávamos que a vitamina D só era importante para a saúde do osso e depois veio-se a verificar que é muito importante para a regulação de várias hormonas e para o bom funcionamento do aparelho cardiovascular, do cérebro e do sistema imunitário. Deste modo a vitamina D saiu do campo restrito da Reumatologia e é hoje usada em muitas especialidades médicas.”
A utilização de vitamina D é obrigatória em todos os bebés durante o primeiro ano de vida, alargando-se a todas as crianças até aos 18 anos que pertençam a grupos de risco, nomeadamente com obesidade, pele escura ou com indevida exposição solar.
Na idade adulta, o principal grupo alvo das recomendações da maioria das especialidades médicas são as pessoas acima dos 65 anos, sendo que os grupos de risco requerem igualmente especial atenção. Cada vez mais a importância da vitamina D reúne um consenso entre os profissionais de saúde, que reforçam a necessidade do alargamento de suplementação com vitamina D em toda a população.

Publicado em 18-07-2019

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